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Com desempenho quase 8% acima do período pré-pandemia, indústria reforça compras para a produção


Com desempenho quase 8% acima do período pré-pandemia, indústria reforça compras para a produção
11/10/2021 Com desempenho quase 8% acima do período pré-pandemia, indústria reforça compras para a produção

Setor de máquinas e equipamentos tem protagonismo no bom desempenho do setor


O bom desempenho da indústria no Rio Grande do Sul e a perspectiva de crescimento para os próximos meses movimentam os empresários do setor. Um dos sinais desse cenário ocorre no âmbito das compras industriais. Esse indicador cresceu 13% em agosto na comparação com o mês anterior na última edição do Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), aferido e divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).

Preparação diante de um novo crescimento de demanda impulsionado pelo setor de serviços e retomada da economia ajudam a explicar esse movimento, segundo especialistas. O ramo de máquinas e equipamentos se destaca entre os segmentos da indústria com desempenho aquecido no momento.

O economista-chefe da Fiergs, André Nunes de Nunes, afirma que alguns fatores, como otimismo em relação ao aumento de ritmo na produção, maior oferta de insumos e matéria- prima e a garantia de estoque em meio à pandemia, ajudam a explicar o aumento nas compras.

— A gente percebe que teve uma acomodação na atividade de março até maio e depois ela voltou a mostrar algum crescimento. Então, a gente já vê as indústrias talvez buscando insumos, matérias-primas, mais peças e componentes para fazer frente a essa nova tocada de atividade que vai ter pelo menos pelos próximos seis meses — explica Nunes.

Em agosto, o IDI-RS cresceu pelo terceiro mês consecutivo, com avanço de 1,9% ante julho. O índice está 7,7% acima do nível pré-pandemia. No ano, o indicador aumentou 16,8% na comparação com mesmo período de 2020. O segmento de máquinas e equipamentos ocupa lugar de destaque dentro dessa escalada (veja mais abaixo).

O vice-presidente da Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos no Rio Grande do Sul (ABIMAQ-RS), Hernane Cauduro, afirma que o crescimento do setor ocorre diante de uma base fraca após a crise de 2013. Em relação ao bom momento atual, Cauduro cita a influência dos novos hábitos das famílias em meio à pandemia. Busca por bens duráveis e mudanças na alimentação e no lazer aumentam a demanda de produção, segundo o dirigente.

O setor está retomando o que já foi no passado HERNANE CAUDURO

Vice-presidente da Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos no RS
— A maioria dos setores de máquinas e equipamentos teve essa retomada em "v" logo após junho de 2020. A gente vem percebendo que o setor está retomando o que já foi no passado — afirma Cauduro.
A Divimec, com sede em Glorinha, na Região Metropolitana, está entre as empresas que passam por esse bom momento no setor de máquinas e equipamentos. A companhia, que atua na área de produção de equipamentos de corte e beneficiamento de metais a partir de bobinas, está com a carteira praticamente fechada para o próximo ano. O diretor comercial da Divimec, Maicon Flor, afirma que isso ocorre diante do aumento de demanda e da competitividade no mercado. Esse desempenho faz os proprietários avaliarem expansão.

— Vai ser um período inclusive de nós avaliarmos se vamos ter que investir mais em pessoal e em novos equipamentos. A gente faz essa avaliação, porque a empresa, com essa demanda, está batendo recorde no nível de faturamento — afirma o diretor comercial.

Flor afirma que o crescimento poderia ser ainda melhor caso o preço elevado de insumos e a dificuldade de encontrar mão de obra especializada não pressionassem o setor.

O bom momento da agricultura ajuda o setor no ramo de máquinas e implementos agrícolas. O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier, afirma que os bons resultados da safra somados ao preço favorecido pelo câmbio ajudam a explicar esse movimento. A busca por tecnologia para otimizar a produção no campo também entra nesse cenário, segundo o dirigente.

— Como o agricultor está capitalizado, ele está investindo muito no negócio dele. Como não tem muita terra para comprar, ele está tentando produzir mais no mesmo pedaço de chão — pontua Bier.

Aquecimento nos próximos meses

O economista-chefe da Fiergs destaca que a projeção de avanço da produção é baseada na normalização da economia diante do aumento da vacinação. Consequentemente, o bom momento do setor de serviços diante do controle sanitário também entra nesse movimento, segundo Nunes. O setor é um dos protagonistas na contratação de mão de obra atualmente e tem espaço para retomar após o período mais complicado da pandemia, segundo especialistas.

— Tem todo o setor de serviços, que é o maior segmento da economia e que está abrindo, intensificando a atividade. Então, essa normalização pós-pandemia vai ajudar a indústria, porque o setor de serviços acaba demandando alguns tipos de produtos industriais e gerando renda — projeta.

Nunes afirma que o setor projeta que o bom desempenho da indústria deve seguir até pelo menos até o primeiro trimestre de 2022. Depois desse período, o movimento vai depender do cenário econômico no país, segundo o economista.

No setor de máquinas e equipamentos, o cenário também é otimista. Integrantes do ramo citam as encomendas de produtos como um dos indicadores que reforçam essa avaliação.

— Os ciclos de fabricação de máquinas são longos. Hoje, a maioria dos fabricantes de máquinas têm carteira fechada para o primeiro trimestre do ano que vem. Alguns até para o segundo trimestre— afirma o vice-presidente da ABIMAQ-RS.

Projeção no mesmo sentido ocorre no segmento de máquinas e implementos agrícolas. O presidente do sindicato que representa a categoria no Estado afirma que algumas empresas só têm entrega para setembro do ano que vem.

— Este ano está super garantido. Dificilmente você vai encontrar uma indústria de máquinas agrícolas hoje que tenha produto para entregar neste ano — afirma Bier.

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